Papa: "O Espírito Santo é o verdadeiro motor da evangelização"
Quarta-feira é dia de festa no Vaticano: a Praça S. Pedro ficou lotada esta manhã para a Audiência Geral com o Papa Francisco.
Depois de saudar a multidão com o papamóvel, o Pontífice dedicou sua catequese a mais um trecho do Credo, quando dizemos depois de professar a fé no Espírito Santo: «Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica».
Na verdade, há uma profunda ligação entre estas duas realidades da fé, porque é o Espírito Santo que dá a vida à Igreja, que a guia e anima no anúncio do Evangelho. Evangelizar é a missão da Igreja: a minha, a sua, a nossa missão. “Cada um deve ser evangelizador, sobretudo com a vida!”, disse o Papa. “O Espírito Santo é o verdadeiro motor da evangelização. Para evangelizar, então, é necessário mais uma vez abrir-se à ação do Espírito de Deus, sem medo de saber o que quer e para onde nos leva.”
São sinais da sua intervenção: primeiro, a unidade e a comunhão, como se viu no dia de Pentecostes, quando cada um dos presentes conseguia ouvir os Apóstolos na sua própria língua. Todos falavam uma língua nova: a língua do amor que o Espírito derrama nos nossos corações.
“Não há mais o fechamento de um para com o outro, mas a abertura a Deus, o sair para anunciar a sua Palavra. Às vezes, parece que hoje se repete o que aconteceu em Babel: divisões, incapacidade de compreender-se, rivalidades, invejas e egoísmos. Levar o Evangelho é anunciar e viver em primeira pessoa a reconciliação, o perdão, a paz, a unidade e o amor que o Espírito Santo nos doa.”
O segundo sinal é a coragem humilde que o Espírito dá ao mensageiro do Evangelho, fazendo brotar sempre novas energias, novos caminhos e nova audácia para a missão. “Ele nos dá a coragem de anunciar a novidade do Evangelho de Jesus a todos, com franqueza, de voz alta, em todos os tempos e em todos os lugares. Jamais nos fechemos a esta ação! Vivamos com humildade e coragem o Evangelho!”
Por fim, o terceiro sinal: tudo parte sempre da oração, porque, sem ela, torna-se vazia a nossa ação e sem alma o nosso anúncio. Uma nova evangelização, uma Igreja que evangeliza deve partir sempre da oração, do pedir o fogo do Espírito.
“Renovemos a cada dia a confiança na ação do Espírito Santo, deixemo-nos guiar por Ele, sejamos homens e mulheres de oração, que testemunham com coragem o Evangelho, tornando-se no nosso mundo instrumentos da unidade e da comunhão de Deus.
Ao saudar os fiéis oriundos de vários países, em inglês o Papa convidou todos a rezarem com ele pelas vítimas, especialmente as crianças, do desastre em Oklahoma, nos Estados Unidos. “O Senhor console a todos, em especial os pais que perderam tragicamente um filho.” Na terça-feira, Francisco enviou um telegrama através da Nunciatura Apostólica em Washington ao Arcebispo de Oklahoma, Dom Paul S. Coakley, para manifestar seu pesar e solidariedade para com as vítimas.
Francisco recordou ainda que na sexta-feira, 24, é o dia dedicado à memoria litúrgica da Beata Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada com grande devoção no Santuário de Sheshan em Xangai.
“Convido todos os católicos no mundo a se unirem em oração com os irmãos e as irmãs que estão na China, para implorar de Deus a graça de anunciar com humildade e com alegria Cristo morto e ressuscitado, de ser fiel à sua Igreja e ao Sucessor de Pedro, e de viver a cotidianidade no serviço a seu país e aos seus compatriotas de modo coerente com a fé que professam.”
O Pontífice pediu a intercessão de Maria para que ampare os católicos chineses que, em meios às fadigas cotidianas, continuam a crer, a esperar, a amar, e faça crescer o afeto e a participação da Igreja que está na China ao caminho da Igreja universal, sem temor de falar de Jesus ao mundo e do mundo a Jesus.
Depois de saudar a multidão com o papamóvel, o Pontífice dedicou sua catequese a mais um trecho do Credo, quando dizemos depois de professar a fé no Espírito Santo: «Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica».
Na verdade, há uma profunda ligação entre estas duas realidades da fé, porque é o Espírito Santo que dá a vida à Igreja, que a guia e anima no anúncio do Evangelho. Evangelizar é a missão da Igreja: a minha, a sua, a nossa missão. “Cada um deve ser evangelizador, sobretudo com a vida!”, disse o Papa. “O Espírito Santo é o verdadeiro motor da evangelização. Para evangelizar, então, é necessário mais uma vez abrir-se à ação do Espírito de Deus, sem medo de saber o que quer e para onde nos leva.”
São sinais da sua intervenção: primeiro, a unidade e a comunhão, como se viu no dia de Pentecostes, quando cada um dos presentes conseguia ouvir os Apóstolos na sua própria língua. Todos falavam uma língua nova: a língua do amor que o Espírito derrama nos nossos corações.
“Não há mais o fechamento de um para com o outro, mas a abertura a Deus, o sair para anunciar a sua Palavra. Às vezes, parece que hoje se repete o que aconteceu em Babel: divisões, incapacidade de compreender-se, rivalidades, invejas e egoísmos. Levar o Evangelho é anunciar e viver em primeira pessoa a reconciliação, o perdão, a paz, a unidade e o amor que o Espírito Santo nos doa.”
O segundo sinal é a coragem humilde que o Espírito dá ao mensageiro do Evangelho, fazendo brotar sempre novas energias, novos caminhos e nova audácia para a missão. “Ele nos dá a coragem de anunciar a novidade do Evangelho de Jesus a todos, com franqueza, de voz alta, em todos os tempos e em todos os lugares. Jamais nos fechemos a esta ação! Vivamos com humildade e coragem o Evangelho!”
Por fim, o terceiro sinal: tudo parte sempre da oração, porque, sem ela, torna-se vazia a nossa ação e sem alma o nosso anúncio. Uma nova evangelização, uma Igreja que evangeliza deve partir sempre da oração, do pedir o fogo do Espírito.
“Renovemos a cada dia a confiança na ação do Espírito Santo, deixemo-nos guiar por Ele, sejamos homens e mulheres de oração, que testemunham com coragem o Evangelho, tornando-se no nosso mundo instrumentos da unidade e da comunhão de Deus.
Ao saudar os fiéis oriundos de vários países, em inglês o Papa convidou todos a rezarem com ele pelas vítimas, especialmente as crianças, do desastre em Oklahoma, nos Estados Unidos. “O Senhor console a todos, em especial os pais que perderam tragicamente um filho.” Na terça-feira, Francisco enviou um telegrama através da Nunciatura Apostólica em Washington ao Arcebispo de Oklahoma, Dom Paul S. Coakley, para manifestar seu pesar e solidariedade para com as vítimas.
Francisco recordou ainda que na sexta-feira, 24, é o dia dedicado à memoria litúrgica da Beata Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada com grande devoção no Santuário de Sheshan em Xangai.
“Convido todos os católicos no mundo a se unirem em oração com os irmãos e as irmãs que estão na China, para implorar de Deus a graça de anunciar com humildade e com alegria Cristo morto e ressuscitado, de ser fiel à sua Igreja e ao Sucessor de Pedro, e de viver a cotidianidade no serviço a seu país e aos seus compatriotas de modo coerente com a fé que professam.”
O Pontífice pediu a intercessão de Maria para que ampare os católicos chineses que, em meios às fadigas cotidianas, continuam a crer, a esperar, a amar, e faça crescer o afeto e a participação da Igreja que está na China ao caminho da Igreja universal, sem temor de falar de Jesus ao mundo e do mundo a Jesus.
Fonte: Shalom